Ponte sobre o Rio Sergipe em Santa Rosa de Lima é liberada parcialmente

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Tráfego entre os dois municípios está sendo permitido apenas para veículos de pequeno porte

 10 de maio de 2021 |  16:31

Após meses em obras, a ponte sobre o Rio Sergipe na Rodovia SE-240, que separa os municípios de Santa Rosa de Lima e Divina Pastora, no Território Leste Sergipano, foi liberada parcialmente para o tráfego de veículos de pequeno porte, a exemplo de motocicletas, carros de passeio, caminhonetes e micro-ônibus. 

Em razão das chuvas ocorridas no mês de julho de 2019, uma das cabeceiras da ponte foi completamente destruída e parte da estrutura ficou danificada, sendo necessário a avaliação técnica por parte dos profissionais do Departamento Estadual de Proteção e Defesa Civil (Depec) e do Departamento Estadual de Infraestrutura Rodoviária de Sergipe (DER). 

De acordo com o gerente de recuperação e gestão de cenário riscos do Depec, Subtenente Moacir Sena, fez-se necessária a avaliação imediata para que medidas emergenciais pudessem ser tomadas. “Também com o auxílio de profissionais especializados da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano e Sustentabilidade (Sedurbs), fizemos a vistoria e juntos elaboramos um laudo técnico e a ponte foi interditada. Com os danos causados pelas chuvas, os municípios em questão, em conjunto com outros que também tiveram prejuízos, decretaram situação de emergência, o que nos permitiu a solicitação de recursos federais junto à União”, explica. 

“Fizemos o levantamento em campo, elaboramos planilhas orçamentárias e, juntamente com outros documentos, constatamos a necessidade de um aporte financeiro no valor de R$ 2.284.197,51 para a recuperação. Atendendo a solicitação, o Governo Federal sinalizou a liberação da quantia de R$ 2.010.568,53 para a execução dos serviços. Realizado o processo licitatório, a empresa venceu o certame com o valor de R$ 1.736.160,99, que foi liberado pela União através do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), por meio da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec), valor pago em duas parcelas, sendo a primeira no valor de R$ 520.848,20, correspondente a 30% da intervenção, e que foi pago em julho de 2020, permitindo assim o início da obra”, detalha. 

Moacir Sena explica o porquê de os serviços ainda não terem sido concluídos. “Em março deste ano foi liberada a segunda parcela no valor de R$ 1.215.312,69, correspondente aos 70% restante, o que permitiu a conclusão da obra em quase sua totalidade, fato não ocorrido em razão de que, na finalização dos serviços terem sidos detectados problemas de ordem estrutural nos pilares da ponte, o que se faz necessário a contratação emergencial de uma obra para a recuperação e elaboração de reforço estrutural destes pilares, ações estas que deverão ocorrer nos próximos meses. No entanto, a ponte foi liberada para o tráfego de veículos de pequeno porte, minimizando os transtornos e facilitando o deslocamento entre os dois municípios e regiões adjacentes”, frisa.